quarta-feira, 2 de maio de 2012

Amor,apenas amor

Amor, quem sabe sua definição?
Contraditóriamente poetas o definiram
Camões o metaforizou
Vinícius o eternizou
Drummond  o personificou,
Clarice deu-lhe a introspecção
Bandeira floriu-o de lirismo
Alvares de Azevedo o exacerbou
Gonçalves Dias o cultuou com saudosismo
Quintana o coloriu de magia , encantamento e misticismo
Castro Alves defendeu-o com ideologia , com liberdade o marcou
Casemiro de Abreu o sonhou docemente
Enfim,Deus o criou
E eu, mero vivente errante, o viverei indefinidamente...
(ANI )

Apenas você

Nas marquises desta vida
Não sei se subo ou desço
Se debruço-me no parapeito
Ou se escorrego
No vazio.
Mas sei que ainda vivo
Sem sentido ou razão
Porque o tudo é corrosivo
A vida é ilusão
Disforme ou configurada,
Talvez  metamorfose
Sono eterno
Disforme,
Não sei, não sei...
Então jogo-me no ar
Como um pássaro errante
Como o céu sem luar,
Buscando o tudo,o nada
O eu e você
Num baque surdo,mudo,
Querendo, apenas , te encontrar.
   (ANI)